Homem ideal. Mulher ideal. Emprego ideal. Salário ideal. Vida ideal.
Isto é o que sonhamos desde que começamos a crescer e a querer alguma coisa para nós. Mas porque é que os nossos desejos são encontrar o ideal? E o que é que é o ideal para cada um de nós? E porque é que não nos contentamos, primeiro, com o possível e vamos, pouco a pouco adquirindo ferramentas e bagagem que nos levem a atingir os nossos ideais? Se as nossas expectativas iniciais são alcançar o ideal, o mais certo é sofrermos grandes desilusões, pois a vida raramente nos oferece de bandeja aquilo que nós pedimos ou sonhamos; se não lutarmos e não desistirmos perante as adversidades, talvez venhamos a alcançar os ideais, mas devemos estar sempre conscientes de que as pedras no caminho são muitas e devemos estar preparados para as apanhar com luvas e transformá-las em bolinhas de algodão. Ter ideais é saudável e necessário, mas essencial é continuar a lutar por eles, mesmo quando eles não se concretizam na altura em que nós achávamos que eles deviam ter chegado. O ideal é ser persistente e não nos contentarmos com pouco; o ideal é lutar pela felicidade, esteja ela nos colegas de trabalho, nos olhos de um filho, nos conselhos de um amigo, numa noite com o amor ou paixão da nossa vida, num belo prato de comida, num dia bem passado, numa conversa agradável com um estranho…
O ideal é sermos felizes com pequenos momentos de felicidade…